Presidente da Namíbia em Portugal no âmbito de fórum de negócios co-organizado pela Fundação AIP fala num país africano “em fase de emancipação económica”
O Presidente da República da Namíbia esteve esta manhã, dia 8 de Abril, no Centro de Congressos de Lisboa, a participar no Fórum de Negócios “Como Fazer Negócios na Namíbia”, que juntou empresários portugueses e namibianos com vista ao estreitamento dos laços comerciais entre ambos os países.
A participação desta delegação namibiana, chefiada pelo Presidente da República, ministros e empresários, teve como principais objectivos, enumerados pela Embaixada da Namíbia: aumentar o conhecimento das oportunidades de negócios no país, aumentar o comércio bilateral entre Portugal e Namíbia e procurar parcerias de negócios.
O Presidente namibiano, Hage G. Geingob, enalteceu o estado democrático da Namíbia, um país com uma localização geográfica privilegiada e que tem feito uma aposta muito grande no desenvolvimento dos seus sectores predominantes, nomeadamente minas, agricultura, infraestruturas portuárias, etc. A Namíbia, reiterou, depois de um período de conquista de paz e prosperidade fulcral para o desenvolvimento do país, começou nos últimos anos a procurar a “emancipação económica” digna de um país “transparente e sem corrupção”.
“Como Fazer Negócios na Namíbia” contou com uma sessão inaugural presidida pelo Presidente da Namíbia, Hage G. Geingob, por Pedro Braga, Adjunto do Presidente da Fundação AIP – em representação do Presidente da Fundação AIP – por Tjekero Tweya, Ministro da Indústria e do Comércio e Conceição Lucas, do Banco Atlântico Europa, seguindo-se reuniões B2B entre empresários portugueses e a delegação composta por 11 empresas namibianas, em Portugal à procura de parcerias e novas oportunidades de concretizar negócios.
Sobre os sectores com maiores oportunidades, as tecnologias de comunicação foram particularmente abordadas. O Ministro da Indústria e do Comércio, Tjekero Tweya, confessou que os progressos a nível de Internet carecem de mais conhecimento de empresas privadas, considerando que este sector tem, na actualidade “muitas oportunidades de negócio”. “Estamos num processo de conseguir fazer chegar Internet a todas as áreas da Namíbia, não só aos centros de negócios, às escolas e aos hospitais, mas a todo o território”.
Pedro Braga, Adjunto do Presidente da Fundação AIP – em representação do Presidente da Fundação AIP – reforçou a importância destes Fóruns para ajudar empresas portuguesas no seu processo de internacionalização, em particular com a Namíbia, um país que, na sua opinião, “merece toda a apreciação devido à sua história e ao progresso político, económico e social”, tornando-o num país “onde se deve investir”. O reforçar das relações bilaterais e de comércio entre ambos os países é um objectivo que a Fundação AIP está “determinada” a concretizar, concluiu.
Já Conceição Lucas, em representação do Banco Atlântico Europa, abordou a sua experiência enquanto o “único banco europeu com uma sucursal aberta na Namíbia”, corroborando a ideia de que este país é, de facto, um bom país para se investir. Sobre o “Como Fazer Negócios na Namíbia”, Conceição Lucas elogiou a organização de iniciativas do género, que “contribuem para enriquecer as relações económicas”.