A Alimentaria mudou e apresenta-se este ano com um novo posicionamento focado em 4 eixos fundamentais: Inovação, Saúde, Bem-estar e Valorização da Produção Nacional.
Porquê esta mudança? Para dar resposta às novas necessidades da Indústria, do Consumidor, da Distribuição e do Canal Horeca.
É preciso promover a competitividade da nossa economia, a capacidade exportadora e abertura a novos mercados não tradicionais, a criação de emprego e inclusão social, a promoção de estilos de vida saudáveis, o combate ao desperdício alimentar, bem como salvaguardar a qualidade e segurança alimentar. Sentindo estas necessidades e sendo um player de referência e ponto de encontro obrigatório para toda a industria alimentar, a Alimentaria & Horespo Lisboa 2017 tem, pela primeira vez, uma parceria com 3 Ministérios: o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, o Ministério da Saúde e o Ministério de Economia.
Uma parceria que vai ao encontro dos novos eixos e da nova estratégia, bem como das necessidades do sector.
Saúde / Bem-estar
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das doenças cardiovasculares, 90% de diabetes mellitus tipo 2 e 33% de todos os tipos de cancro poderiam ser evitados pela adopção de estilos de vida saudáveis, nomeadamente através de mudanças benéficas nos hábitos alimentares.
O Ministério da Saúde/Direção Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, colocou em marcha a missão de melhorar o estado nutricional da população portuguesa.
A Alimentaria está alinhada com as políticas públicas no que diz respeito à promoção de estilos de vida saudáveis. Até porque a Horexpo, salão que integra a Alimentaria Lisboa desde 2011, tem a capacidade de chegar a todo o canal de distribuição e Food service do país: restaurantes, sector hoteleiro, restauração colectiva, caterings, eventos e espectáculos, etc.
Mas a Inovação também pode ter influência na alimentação e nomeadamente nos estilos de vida saudável.
Inovação / Valorização da Produção Nacional
Outras das principais prioridades políticas atuais é atrair investimento internacional para Portugal, orientado para os sectores produtivos da economia – um investimento “que vem para ficar”. A área agrícola e a indústria alimentar têm dado bons exemplos de sucesso, o que tem contribuído para o desenvolvimento do tecido empresarial em Portugal.
Os ministérios da Agricultura e da Economia articulam-se para o desenvolvimento não apenas do sector agrícola mas de toda a cadeia agro-alimentar, através da Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar, um importante fórum destinado a promover a discussão e o diálogo entre os diversos actores, desde a produção primária, à indústria e à distribuição de produtos agro-alimentares.
Num momento em que o sector agroindustrial em Portugal está a ter um bom desempenho, a aptidão que o mesmo apresenta para atrair e captar investimento externo nunca foi tão vincada. Com esta iniciativa, a Alimentaria & Horexpo visa contribuir para esta dinâmica, trazendo investidores estrangeiros para conhecerem as empresas nacionais, a capacidade produtiva do país e a qualidade da produção nacional. Por outro lado, representa num palco importante para promover o estabelecimento de parcerias que reforcem o crescimento e competitividade económica do país, estabelecendo sinergias entre setores ligados à agricultura, como o ambiente, turismo, emprego ou qualificação profissional.
A Alimentaria é o local ideal para promover a captação de investimento direto estrangeiro nomeadamente em atividades de inovação que capacitem as empresas nacionais para integrarem as denominadas Global Value Chains, adequando o perfil de especialização à procura interna.
Portugal representa uma orientação exportadora com uma enorme margem de crescimento.
É precisamente por estes motivos que a edição de 2017 da Alimentaria & Horexpo Lisboa se reveste de uma importância particular, que se reflete nestes 4 eixos que se fundem em si e com os programas do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, do Ministério da Saúde e do Ministério de Economia.