UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Apesar de ser uma referência nacional e de permanecer na nossa memória colectiva mais recente, a história da FIL começou no entanto a ser escrita muito antes, ainda durante o Séc XIX.

A FIL foi percursora em Portugal na organização e realização de eventos de dimensão verdadeiramente internacional.

Desde 1957, data da inauguração das suas instalações na Junqueira, a FIL recebeu milhões de visitantes e expositores oriundos dos quatro cantos do mundo. Estes foram passos decisivos para a internacionalização e crescimento da economia nacional.

Em 1989 é finalizado o Pavilhão Polivalente, posteriormente designado por Centro de Congressos da FIL e actualmente Centro de Congressos de Lisboa.

Em 1999, com a mudança para as suas novas instalações no Parque Expo, a FIL deu um passo gigante na modernização da actividade de organização e realização de eventos em Portugal. A partir desta data o nosso país passou a dispor de instalações cuja dimensão, arquitectura, localização e multifuncionalidade lhe permitem estar permanentemente na rota dos grandes eventos internacionais.

O espaço na Junqueira foi então remodelado e passou definitivamente a ser conhecido como “Centro de Congressos de Lisboa”. Um espaço amplo e moderno que contar com mais três pavilhões, correspondendo a um total de 10.000 m2 para acolher grandes eventos em instalações adequadas e dar sequência ao projecto de dotar a cidade de Lisboa com um grande e moderno Centro de Congressos.

O crescimento de actividades do Centro de Congressos de Lisboa foi particularmente notório a partir de 1995, passando de 120 eventos acolhidos neste ano, com um total de 55.000 participantes, para 250 eventos em 1999 e 180.000 participantes, tendo sido uma alavanca fundamental para o posicionamento de Lisboa entre os primeiros destinos mundiais de Congressos e Reuniões Internacionais.

Com a saída da FIL para a nova infraestrutura do Parque das Nações em 1999, passou a ser possível de imediato aumentar a disponibilidade de instalações. O Centro de Congressos de Lisboa passou a contar com mais três pavilhões, correspondendo a um total de 10.000 m2 para acolher grandes eventos em instalações adequadas e dar sequência ao projecto de dotar a cidade de Lisboa com um grande e moderno Centro de Congressos, através da remodelação e ampliação das actuais instalações.

Nos dias actuais

O Parque de Exposições da Feira Internacional de Lisboa acolhe anualmente cerca de 40 eventos. As actividades da FIL vão desde a organização de feiras, passando pelo aluguer de espaço para iniciativas de terceiros, até toda uma gama de serviços complementares à actividade feiral.

Com periodicidade anual, bianual e bienal, as feiras estendem-se aos mais variados sectores de actividade económica, dos quais destacamos o Turismo, o Mobiliário, a Alimentação, a Hotelaria, a Decoração, a Construção, o Artesanato, Industrias Culturais e Criativas, entre outros.

A multiplicidade de feiras (multi-salão, sectoriais ou multi-produto) divide-se entre as feiras para profissionais, público ou feiras mistas.

1998 – Parque das Nações

As instalações da FIL situam-se no Parque das Nações desde o final da Expo’98.

Durante a Expo’98 as instalações foram utilizadas para o evento, mas o projecto de construção que foi concebido pelos arquitectos A. Barreiros Ferreira e A. França Dória, foi elaborado propositadamente para as novas instalações da FIL.

No dia 13 de Março de 1999, a feira Nauticampo inaugurou o novo parque de feiras da FIL.

1960-1967 – Um Certame de abrangência geral

Mantem-se a única feira de realização periódica (anual) – Feira Internacional de Lisboa, abrangendo todos os sectores económicos (era um certame geral).

Em 1967 surgem os certames monográficos de realização periódica (anual ou bienal).

1960 – A 1ª Feira Internacional de Lisboa

A história da Feira Internacional de Lisboa é indissociável da que é própria da AIP, constituindo desde sempre, a parte mais visível desta ou a de maior notoriedade.

Se a fundação da AIP, é uma das primeiras manifestações do associativismo empresarial da era moderna do País, as exposições realizadas, e de que foi responsável, (Exposição Industrial do Rio de Janeiro e a Exposição Universal de Paris) poderão com justeza ser entendidas como os primeiros passos da Feira Internacional de Lisboa.

Em 1861, 1863 e 1865 são realizadas importantes exposições industriais por iniciativa e colaboração directa da AIP, iniciando-se assim uma das suas grandes vertentes : a promoção de feiras industriais.

Em Outubro deste ano a Feira Internacional de Lisboa, como organizadora de feiras, torna-se membro da UFI (Union des Foires Internationales).

1957 – Inauguração do Pavilhão Keil do Amaral

É em Maio de 1957 que é inaugurada a sua primeira grande estrutura física, (a ela ficando ligados os nomes dos Arquitectos Keil do Amaral e Alberto Cruz).

A partir desse ano a actividade de FIL vai desenvolver-se com regularidade visando, por um lado alargar o número de sectores económicos cobertos pelas suas feiras, por outro introduzir progressivamente diversas mais valias nas próprias realizações, por exemplo melhores serviços para expositores e visitantes, organização de workshops temáticos, etc.

Se em 1957 a FIL arranca com a Feira das Indústrias Portuguesas (à data um enorme sucesso que juntou “uma unanimidade inusitada em Portugal” de acordo com “Jornal de Comércio” de 22 de Junho desse ano) a história das realizações da FIL é facilmente datável.

1945 – Crescente Internacionalização da Indústria

Feita a paz, após 1945, podemos verificar que “ a realização de feiras nos países europeus cresceu, progressivamente, nos anos subsequentes à II Guerra Mundial.

Todavia, foi sobretudo nas últimas duas décadas que se registou um crescimento mais significativo destes eventos, com o reconhecimento da sua importância como meio essencial de marketing das empresas/entidades expositoras e dos territórios.

Assiste-se a um aumento global das feiras como espaço privilegiado e eficiente de divulgação de novos produtos e serviços, em virtude da crescente internacionalização da indústria e dos serviços, da procura de novos parceiros comerciais e do aumento do grau de cooperação inter-regional e internacional.

1925 – Evolução das feiras na Europa

No decurso do século XIX, e princípios do século XX, várias manifestações “feirais” vieram desenvolver a indústria das feiras.

O ano de 1925 marcou decisivamente a evolução das feiras na Europa,, com a fundação, por 11 países, da Union des Foires Internationales “UFI”. O principal objectivo desta organização era, por parte dos diferentes países, o reconhecimento do carácter internacional das suas feiras de amostras.

A sua criação respondeu ainda a necessidade de fundar um organismo de cooperação entre as feiras internacionais, oficialmente reconhecidas pelos poderes públicos dos respectivos países.
Pertence também à UFI o papel de representar, apoiar e controlar a qualidade das feiras aceites como internacionais (para além de coordenar e arbitrar litígios).

1888 – Exposição Nacional das Indústrias Fabris

Historicamente sempre atenta aos movimentos geradores do desenvolvimento das indústrias nacionais e suas empresas, a AIP começa, em Portugal, a concretizar, nos finais do século XIX, as primeiras manifestações/mostras de produtos, indo ao encontro do que pela Europa fora se iniciara, desenvolvera, e ganhara cidadania (fazer feiras).

Assim, além das pequenas exposições de 1861 e 1863 (…) realiza, em 1887 a primeira Exposição Nacional das Indústrias Fabris, evento que concentrou na actual Praça de Marquês (numa área total de cerca de 27000 m2) mais de 1200 expositores (dos quais 418 eram industriais da capital).

Em 1889, (…) organiza a representação de Portugal na Exposição Universal de Paris, comemorativa da Revolução Francesa” (…), para em 1929 organizar, no Estoril, a Feira de Amostras da Indústria Nacional, preparativa da Grande Exposição Industrial Portuguesa, realizada três anos mais tarde no Parque Eduardo VII.